Conselho Federal de Medicina aprova uso da ozonioterapia para tratar feridas e dores musculares

Conselho Federal de Medicina aprova uso da ozonioterapia para tratar feridas e dores musculares

Breve Resumo

O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou o uso da ozonioterapia como tratamento complementar para feridas, dores musculares e esqueléticas. A ozonioterapia, que utiliza oxigênio medicinal transformado em ozônio, já era utilizada por alguns médicos para pesquisa e agora tem seu uso regulamentado para casos específicos como feridas infecciosas, úlceras crônicas, lesões isquêmicas, complicações do pé diabético e dores na coluna e joelho. Apesar da aprovação, há preocupações sobre a necessidade de regulamentação da formação dos profissionais que aplicarão a técnica, e a terapia deve ser vista como um complemento, não um substituto, aos tratamentos tradicionais.

  • A ozonioterapia é agora um tratamento complementar autorizado pelo CFM.
  • A técnica é utilizada para tratar diversas condições, incluindo feridas e dores crônicas.
  • A regulamentação da formação dos profissionais é uma preocupação central.

Aprovação da Ozonioterapia pelo Conselho Federal de Medicina

O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou o uso da ozonioterapia para o tratamento de feridas, dores musculares e esqueléticas. Médicos agora podem realizar a terapia como um complemento aos tratamentos convencionais. A ozonioterapia envolve o uso de oxigênio medicinal transformado em ozônio por um gerador específico, aplicado diretamente na pele, feridas, músculos, tendões ou articulações através de uma seringa.

Experiência de Paciente com Ozonioterapia

Silvia utiliza a ozonioterapia há mais de 20 anos para controlar dores crônicas, encontrando alívio para problemas no quadril e ombro. Ela relata que, para dores mais recentes, o tratamento pode ser rápido, às vezes resolvendo com apenas uma aplicação, como no caso do quadril. O tratamento visa reensinar a célula a inflamar menos, criando um ambiente pró-regenerativo e pró-recuperação, sendo considerado seguro e eficaz, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e diminuindo ou eliminando o uso de anti-inflamatórios e analgésicos, cujo uso crônico pode trazer consequências graves.

Aprovação e Aplicações Específicas da Ozonioterapia

O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso da ozonioterapia em casos específicos, permitindo que médicos a utilizem como complemento ao tratamento convencional. A ozonioterapia está liberada para feridas infecciosas, úlceras crônicas, lesões isquêmicas, complicações do pé diabético, além de dores na coluna e no joelho.

Preocupações e Regulamentação da Ozonioterapia

Existe uma preocupação com a necessidade de regulamentação da formação técnico-científica dos profissionais que aplicarão a ozonioterapia, devido à complexidade bioquímica envolvida. A prática já havia sido reconhecida por lei em 2023, e desde 2018 o SUS permite o uso na odontologia e enfermagem, principalmente no tratamento de feridas, sendo também comum o uso por veterinários. A ozonioterapia deve ser vista como um complemento e não como substituto das terapias tradicionais.

Orientações e Riscos da Ozonioterapia

O médico deve ser transparente ao explicar ao paciente tudo sobre o procedimento, incluindo os riscos, pois o ozônio é um gás que não pode ser aspirado, podendo causar lesões pulmonares sérias se inalado. A manipulação deve ser cuidadosa e o paciente deve ser informado de que a terapia é coadjuvante. Acredita-se que estudos futuros confirmarão seu uso como terapia complementar.

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