Breve Resumo
Este vídeo analisa o Banco do Brasil (BBAS3) após a divulgação de resultados recentes, comparando-o com o Bradesco para oferecer uma estratégia de alocação de recursos nos próximos meses. Aborda a pressão nos fundamentos do banco devido a problemas no agronegócio e crédito para pessoa física, a evolução trimestral desses fundamentos, e faz uma analogia com a situação do Bradesco em 2022 para projetar possíveis cenários para o BBAS3.
- Análise comparativa entre Banco do Brasil e Bradesco.
- Estratégias de alocação de recursos em ações e opções do Banco do Brasil.
- Discussão sobre a importância do comportamento de preço no curto prazo e fundamentos no longo prazo.
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O vídeo tem como objetivo analisar o Banco do Brasil, comparando-o com o Bradesco, e fornecer um planejamento para alocação de recursos nos próximos três meses, considerando fundamentos e preços. O autor busca trazer uma perspectiva contextualizada, comparando a situação atual do Banco do Brasil com o pior momento do Bradesco, para auxiliar investidores na tomada de decisões sobre aportes em ações e opções do banco.
Pressão nos Fundamentos do Banco do Brasil
O Banco do Brasil enfrenta pressão devido a problemas no setor do agronegócio e precarização do crédito para pessoa física, o que impactou negativamente suas projeções e levou a uma queda de 5% nas ações. A demora na aprovação de medidas provisórias para crédito extraordinário também contribuiu para esse cenário. O autor compara a situação com o caso das Americanas e Casas Bahia no Bradesco, buscando oferecer uma análise para tranquilizar os investidores do Banco do Brasil nos próximos meses.
Evolução dos Fundamentos em base trimestral
A análise dos fundamentos do Banco do Brasil entre 2022 e 2025 foca na provisão para devedores duvidosos (PDD) em relação ao lucro, destacando o aumento da inadimplência acima de 90 dias. A tendência de alta no PDD nos últimos três trimestres (370, 450, 590) é um ponto de atenção, indicando problemas de crédito e recuperações judiciais no setor de PJ, além de questões na destinação de crédito para o agronegócio. Apesar dos desafios, a MP busca sanar esses problemas, com expectativas de melhora em 2025 e 2026.
História vai rimar?
O autor compara a situação do Banco do Brasil com a do Bradesco, que enfrentou um aumento significativo no PDD devido a problemas com as Americanas, atingindo 770%. Apesar de o problema do Bradesco ter sido mais agudo, a deterioração nos fundamentos do Banco do Brasil é igualmente preocupante, embora mais lenta. O mercado penalizou o Bradesco com uma queda de 38% em suas ações, e o autor espera um movimento semelhante para o Banco do Brasil, com uma possível lateralização dos preços.
BBAS3 x Earning Yield
O "earning yield" atual do Banco do Brasil está relativamente baixo, mas ainda acima da projeção da taxa Selic. Historicamente, os melhores momentos para investir no banco foram quando o "earning yield" atingiu 30% ou mais, o que coincidiu com fundos nos preços das ações. A média dos últimos 5 anos para o "earning yield" é de 21%, o que ainda é considerado atraente para investidores de médio e longo prazo.
BBAS3 x PVP
O preço sobre valor patrimonial (PVP) atual do Banco do Brasil está próximo dos níveis observados em grandes crises, como 2016, 2020 e 2022, indicando uma possível oportunidade de compra. Um PVP em torno de 0,53 a 0,60 é considerado ideal, e o valor atual de 0,70 sugere que uma queda para 0,50 corresponderia a uma faixa de preço de R$18 a R$19, alinhando-se com o cenário base do autor.
Retorno no Longo Prazo
O retorno histórico do Banco do Brasil desde 2003, considerando o reinvestimento de dividendos, foi de 2850%, superando o CDI. Embora o desempenho passado não garanta retornos futuros, serve como um bom indicador para investidores de longo prazo.
Preço Alvo Utilizando Análise Técnica
A análise técnica indica que o Banco do Brasil pode lateralizar, com pisos entre R$18,93 e R$19,90 e um teto em R$24,80. O autor sugere que a compra nesses pisos é uma boa oportunidade, enquanto a compra no teto pode não ser tão vantajosa. A decisão de comprar ou vender deve ser baseada nos fundamentos, enquanto a análise técnica auxilia na intensidade da compra ou venda. O vídeo também menciona a importância de considerar o cenário eleitoral de 2026, que pode influenciar os preços das ações.

